Portugal em 31.º lugar nos países mais afetados por sequestro de informação com pedido de resgate 

Portugal ocupa o 31.º lugar dos países mais afetados por ataques de ransomware, num total de 101 países, com os Estados Unidos, Reino Unido e Canadá a liderarem a lista, de acordo com um estudo da S21sec.

Esta informação consta do relatório semestral da S21sec, que diz ser “um dos principais fornecedores de serviços de cibersegurança na Europa”, ‘Threat Landscape Report’, que dá uma visão geral sobre as ameaças relevantes na segunda metade do ano passado.

Nos últimos anos, o ransomware [sequestro de informação, com pedido de resgate] tornou-se “um dos tipos de ciberataques com maior crescimento e impacto, onde os responsáveis têm sobretudo uma motivação financeira”, refere a S21sec.


“O ransomware, afinal de contas, é um negócio, tendo ao longo destes meses evoluído para um modelo ‘ransomware-as-a-service’ (‘ransomware’ como um serviço), onde existe uma divisão de especialização dos cibercriminosos envolvidos no ataque e dos lucros adjacentes ao seu sucesso, ficando os operadores com uma percentagem do dinheiro ganho com os ataques levados a cabo pelas filiais, enquanto estas garantem a infraestrutura de suporte ao ‘negócio’ e se empenham no desenvolvimento e aperfeiçoamento das técnicas aplicadas”, explica Hugo Nunes, responsável da equipa de Intelligence da S21sec, citado no comunicado.

Em Portugal, os exemplos mais recentes foram os ciberataques ao grupo Impresa e Vodafone, e mais recentemente, ao grupo Germano de Sousa, que “foi alvo de um ataque bem-sucedido de ‘ransomware’, tendo sido inutilizada uma parte da sua infraestrutura”, refere a S21sec.

c/LUSA

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