Presidente da AAUMinho estima ter novidades sobre nova sede até dezembro

O presidente da Associação Académica da Universidade do Minho (AAUMinho), Rui Oliveira, estima dentro de pouco mais de um mês ter novidades sobre o projeto da nova sede da Associação Académica.
Na noite desta terça-feira, em entrevista à RUM, o responsável disse que estima até ao final deste mandato (dezembro de 2021) apresentar o projeto final do edifício, referindo que nesta altura está a ser trabalhada com os grupos culturais a zona afeta à área cultural e, em simultâneo, estão a decorrer estudos de engenharia e outros trabalhos “técnicos”. Até dezembro deverá ser apresentado um projeto já com datas estipuladas tendo em vista a sua execução.
A nova sede, recorde-se, ficará instalada no terreno entre o Instituto de Educação e o Complexo Pedagógico II. O presidente da AAUMinho voltou a sublinhar a importância da instalação da sede no campus de Gualtar até para a aproximação da estrutura à academia. “Infelizmente, a vida diária da Associação Académica não é conhecida pelos estudantes porque estamos lá longe, na rua D. Pedro V, o que faz com que haja um distanciamento. Com a construção da nova sede, a AAUM mostrará o seu trabalho diário, consciencializando os alunos” e aproximando-os da vida associativa, argumentou.
Em fevereiro deste ano, em sede de reunião de Conselho Geral da UMinho, foi apresentado um estudo prévio do edifício, elaborado por especialistas da academia minhota, no entanto não existe ainda um valor estimado para este investimento. Com o constante aumento dos preços dos materiais e a falta de mão-de-obra na construção civil, Rui Oliveira reconhece que a exigência financeira do projeto poderá ser superior maior. “Condicionantes externas” que merecem a “atenção” da direção da Associação Académica da Universidade do Minho, mas Rui Oliveira lembra que há partes ”imprescindíveis” na transição da sede para o novo local, nomeadamente os espaços culturais, um bar académico assim como zonas administrativas.
A Associação Académica da Universidade do Minho estima conseguir recolher apoios comunitários, e não só, tendo em vista uma construção “eficiente e sustentável”.
A SAÚDE FINANCEIRA DA ASSOCIAÇÃO ACADÉMICA DA UNIVERSIDADE DO MINHO “É UM PONTO SENSÍVEL”
A finalizar o seu segundo mandato enquanto presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, Rui Oliveira assume que a saúde financeira da AAUMinho “é um ponto sensível” até porque a pandemia afetou a estratégia de reversão desta situação. Referindo que a atual direção tem tomado “muitas medidas” na tentativa de impedir que a saúde da estrutura “não se comprometa mais”, Rui Oliveira realça o facto de a AAUMinho ter mais de dez funcionários afetos à estrutura de apoio à direção, e no geral ultrapassar as três dezenas de funcionários. “A imprevisibilidade de outras instituições que apoiam a estrutura complica a vida da Associação. Temos feito um esforço muito grande para controlar as contas”, constatou.
CANDIDATURA A UM TERCEIRO MANDATO?
A pandemia atirou muitas das iniciativas para o digital e cancelou muitos dos eventos que faziam parte do plano de atividades da Associação Académica da Universidade do Minho. Sem se alongar no assunto, o estudante vimaranense, a terminar o seu segundo mandato enquanto presidente, refere estar agora a “aproveitar a atividade presencial em plenitude” e promete para breve novidades sobre o seu futuro.
“Estou focado em cumprir o plano de atividades que apresentamos. Está naturalmente a ser feita uma reflexão, mas o foco principal do Rui Oliveira e da atual direção está aí”, rematou.
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