Prestação mensal do crédito à habitação já subiu até 77% 

Desde janeiro de 2022 tem sido sempre a subir. Foi assim a evolução dos juros e das prestações do crédito à habitação em Portugal. Com a taxa de juro variável a ser dominante — perto de 93% dos contratos em pagamento —, o endurecimento da política monetária do Banco Central Europeu (BCE) tem nas famílias portuguesas uma das principais vítimas colaterais. São 1,4 milhões de agregados familiares penalizados pelo disparo das taxas Euribor, que viram aumentar no último ano e meio a sua prestação mensal ao banco. E aumentar muito.

Num empréstimo a 30 anos, spread (margem comercial aplicada pelo banco, que soma ao indexante para perfazer a taxa de juro global do empréstimo nos contratos com taxa variável) de 1%, e indexado à Euribor a seis meses, o agravamento atinge já 77%. Mesmo em empréstimos mais antigos, com um prazo remanescente mais curto, o impacto é significativo.

Expresso

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Redação
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