Programação cultural do CCVF espera “lançar questões sobre muitos aspetos artísticos e sociais”

O Centro Cultural Vila Flor (CCVF), em Guimarães, abriu a nova temporada cultural com o Manta, no passado fim de semana. No entanto, para o diretor artístico do CCFV, Rui Torrinha, esta abertura é apenas uma continuidade do que já foi feito no 1º semestre do ano.
“Esta energia já vem de trás, do primeiro semestre onde tivemos uma resposta incrível, por parte do público, às muitas propostas que temos apresentado”, conta à RUM.
Desta forma, a programação segue o plano desenhado no início do ano, com “grandes questões, grandes artistas e grandes vivências”. “Estamos num tempo muito intermitente onde é preciso lançar uma série de questões sobre muitos aspetos artísticos e sociais”, explica.
Rui Torrinha destaca os próximos eventos que vão decorrer no CCVF, como o Projeto Casa, a celebração dos 50 anos da obra do Terry Riley com a coreógrafa Sasha Valls e dois concertos da Julia Jaclyn. “Ainda este mês, para celebrar a abertura de temporada e o 19º aniversário do Vila Flor, vamos ter As Bruxas de Salém, que é o regresso de Nuno Cardoso, um encenador muito conhecido”, acrescenta.
“Depois vamos por aí fora para uma série de momentos inesquecíveis, como o Guimarães Jazz, os Nobel Vague e Sofia e Vítor vão estar cá para uma nova peça de dança. Vamos manter a capacidade de demonstrar aquilo que é a criação em Portugal, nos vários domínios: no teatro, na dança e na música, mas também a presença internacional, que é muito obrigatória e que o público já nos exige”, conclui.
