Estudo da UMinho propõe auxiliar o transporte e aumentar a produção de proteínas mensageiras

O projeto FUN2CYT, desenvolvido no Centro de Biologia Molecular e Ambiental da Escola de Ciências das Universidade do Minho, está a trabalhar no sentido de auxiliar o transporte e prolongar a presença de proteínas mensageiras no organismo. 


Estas proteínas são conhecidas como citocinas e tratam-se de moléculas sinalizadoras do organismo, estando ligadas a reações médicas, como infeções. Face à sua pouca durabilidade, Andreia Gomes, responsável pelo projeto, refere que o objetivo da investigação é “combinar a produção” das proteínas mensageiras em quantidades “interessantes”, para se tirar “partido” em todas as situações terapêuticas em que possam ser úteis. 

Através de microrganismos, denominados de fábricas celulares, é possível produzir as moléculas mensageiras em “grandes quantidades” e ao mesmo tempo trabalhar de forma a organizá-las em “materiais que tenham diferentes formas” e que possam ser “aplicados de maneiras distintas”.


Com o intuito de garantir uma “maior segurança e estabilidade” das proteínas mensageiras, Andreia Gomes explica que a verificação passa por ancorar as proteínas em nanopartículas de ouro, usando fluxos de luz. De um modo “controlado”, evidencia, consegue-se saber quantas moléculas estão presentes nas nanopartículas, assim como “controlar o trajeto da proteína e garantir que ela sobrevive tempo suficiente no organismo para conseguir atuar”.

De acordo com a professora da UMinho, o conceito desta investigação poderá ser customizado para diferentes mensageiros. “As potencialidades são enormes. Nós podemos utilizar esta estratégia que estamos a validar, para depois produzir outros mensageiros”, finaliza.

*Escrito por Ana Sofia Leite

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