Projeto ‘Nómada’ pretende integrar e reduzir vulnerabilidade da comunidade cigana bracarense

O anúncio foi feito esta segunda-feira, na cerimónia de assinatura dos protocolos para a 3.ª edição do programa ‘Viva o Bairro’, da BragaHabit. O projeto vai ser apoiado com 35 mil euros.
A responsável pelo projeto vencedor, Vera Lima, conta que que se espera “estimular uma mudança ativa e real no território envolvente”. “Sabemos que existe a dificuldade de integrar no mercado tradicional do trabalho. Por isso pensamos em potenciar aquilo que eles sabem fazer muito bem: vendas”, explica a coordenadora da Juventude da Curz Vermelha, adicionando que o projeto pretende transformar o local venda, “que são as típicas feiras”, para outros locais da cidade.
“Ou seja, eles já têm os seus negócios montados, e nós criamos lojas pop-up no centro da cidade, em zonas onde sabemos que há pessoas que procuram este tipo de produtos”, acrescenta.
O presidente da Cruz Vermelha de Braga, Júlio Guedes, assegura que o projeto “está alinhado com a missão da instituição”. “A integração de comunidades que, por vezes, são desfavorecidas e vulneráveis, é um dos nossos vetores principais e o projeto contribuirá para a integração e redução da vulnerabilidade da comunidade cigana”, conclui.
O ISA é um projeto de intervenção social piloto, que surge de um protocolo de parceria entre a BragaHabit, o Município de Braga e a Fundação la Caixa.
