Projeto “Sementes” lança campanha de crowdfunding para apoiar missões

O Projeto “Sementes” está de regresso depois de uma pausa forçada pela pandemia de covid-19, em 2020. A iniciativa, que nasceu em 2014, organizada pela Pastoral Universitária da Arquidiocese de Braga já conta com seis edições. De modo a chegar a um maior número de pessoas, a equipa decidiu promover uma campanha solidária de crowdfunding com o objetivo de recolher apoios para retomar as missões de voluntariado de curta duração, entre julho e agosto.
Os 16 jovens universitários com diferentes perspetivas religiosas já estão escolhidos, no entanto desconhecem o seu destino que só será revelado em junho. Em cima da mesa estão alguns países do continente africano ou, caso a situação pandémica volte a agravar-se, a iniciativa irá dividir-se pelos vários municípios de Portugal.
Os valores arrecadados pela campanha solidária, segundo a “Mãe Semente”, como a coordenadora Susana Teles gosta de ser denominada, vão ser alocados “essencialmente para toda a logística local” relacionada com a “alimentação, estadia, deslocação, preparação de atividades e envio de materiais assim como aquisição de vistos para os voluntários”.
A coordenadora que faz parte do projeto “Sementes” desde a primeira edição sublinha que a iniciativa promove o “autoconhecimento” dos jovens. Numa fase posterior à reflexão sobre as suas potencialidades e fraquezas, são então direcionados para as várias áreas das missões, são elas “educação informal, formação do âmbito da higiene e da saúde assim como para a formação de valores”.
Susana Teles vê a ação de voluntariado do projeto Semente como um “trampolim” a partir do qual os jovens podem dar “saltos” para um futuro sem barreiras a nível pessoal, profissional e académico.
A campanha solidária de crowdfunding está a decorrer até junho. Até ao momento foram doados cerca de 200 euros. Esta quinta-feira, 6 de Maio, pelas 18h00 está prevista a realização de um workshop na plataforma Zoom sobre reciclagem criativa. A inscrição é obrigatória e tem o custo simbólico de 3 euros.
