Protesto contra aumento dos combustíveis: petição e grupo de Facebook mostram desagrado

O preço dos combustíveis vai voltar a aumentar esta segunda-feira, 18 de outubro. Tanto a gasolina como o gasóleo vão ficar perto de dois cêntimos mais caros. Milhares de pessoas têm demonstrado desagrado com a subida dos combustíveis através das redes sociais.

O grupo de Facebook foi criado no dia em que o preço da gasolina aditivada ultrapassou, pela primeira vez, os dois euros em alguns postos do país. Em poucos tempo, são 460 mil os utilizadores que aderiram a este grupo.

Querem apelar aos portugueses que façam algo contra o aumento dos preços e propõem greve ao consumo nos dias 21, 22, 28 e 29 de outubro.

Foi também criada uma petição que exige a imediata redução dos impostos, que junta já 7.400 assinaturas.

De 2020 para 2021, um litro de gasolina 95 passou a custar, em média, mais 33 cêntimos enquanto um litro de gasóleo vale mais 35 cêntimos. Um aumento de 20% num ano.

Esta foi a quarta semana em que o preço do gasóleo e da gasolina aumenta e deverá continuar a subir. A semana muda, mas o desfecho é semelhante no que toca ao preço dos combustíveis: a partir de segunda-feira, dia 18 de outubro, o preço do gasóleo e da gasolina voltará a subir nos postos de abastecimento em Portugal. A concretizar-se, será a 36.ª subida de preços em 43 semanas deste ano.


De acordo com os cálculos do Negócios, o preço da gasolina simples 95 deverá aumentar quase 2 cêntimos para os 1,726 euros por litro, nesta que será a terceira subida semanal consecutiva. Só este ano, o preço deste ativo aumentou 31 cêntimos por litro face ao mês de dezembro de 2020.

No caso do gasóleo simples a variação será semelhante, com um avanço a rondar os 2 cêntimos para os 1,531 euros por litro. Será a oitava subida consecutiva e a diferença entre os dois combustíveis volta a mínimos de março deste ano. Em 2021, o gasóleo ficou 26 cêntimos mais caro.

 

O aumento dos preços mexe com todo o setor económico, especialmente com o da energia. Marcelo Rebelo de Sousa espera que haja um ajustamento temporário.

Numa altura em que o combustível bate recordes nos postos de abastecimento portugueses, o primeiro-ministro afasta a possibilidade de haver uma descida de impostos no próximo Orçamento do Estado. António Costa defendeu que a taxa de carbono vai continuar a aumentar para combater as alterações climáticas.

SIC e Negócios

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