PS vai “apostar na qualificação da remuneração dos quadros médios e superiores”

José Luís Carneiro adiantou, em entrevista à RUM, que o Partido Socialista se prepara para aumentar os salários dos jovens com formação superior. Depois do aumento do salário mínimo nacional, o cabeça de lista do PS por Braga às legisltivas de 30 de janeiro diz que “uma das preocupações maiores na elaboração do programa é apostar na qualificação das condições de remuneração dos quadros médios e superiores”. “O país precisa de criar condições para fixar a sua geração mais qualificada de sempre. Portugal tem que ser um país de oportunidades”, frisou.

Questionado sobre os constantes atrasos das verbas do Governo para as universidades portuguesas, o candidato admite que a fórmula de financiamento “deve ser aperfeiçoada”, dando a garantia de que esta “é uma preocupação que está no ministério do Ensino Superior e na agenda política do PS”.

“A Universidade do Minho e o Instituto Politécnico do Cávado e do Ave, bem como outras instituições de ensino superior do distrito, podem contar com uma voz sensível à importância do ensino superior, sobretudo para a qualificação das gentes da região”, acrescentou.

Depois do presidente da Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior, Fontaínhas Fernandes, ter desafiado os partidos a integrar nos seus programas eleitorais a mudança no modelo de ingresso no ensino superior, José Luís Carneiro garante que vai “ter em consideração o parecer do professor Fontaínhas Fernandes para procurar qualificar as condições de acesso e de sucesso educativo”. O candidato por Braga afirmou ainda que “a aposta no ensino superior é uma das prioridades mais relevantes da política educativa do Governo”, destacando “o aumento do número de alunos a frequentar o ensino superior entre 2015 e 2021”. 

José Luís Carneiro no Governo? “É um assunto que tem que se colocar na altura própria”


Sendo natural do distrito do Porto, aponta como prioritárias para Braga a área social, a mobilidade, a cooperação com a Galiza e a qualificação da representação dos deputados à Assembleia da República. “De três em três meses, os deputados vão realizar fóruns com caráter rotativo, por todo o distrito, para prestar contas aos cidadãos, ouvindo-os e transpondo para o plano político as suas preocupações”, adiantou.

Depois de António Costa ter pedido aos portugueses uma maioria absoluta, José Luís Carneiro, número dois do partido, aponta para uma “maioria clara e estável, para levar por diante os objetivos”. Em causa, garante, “não está uma questão de poder, mas o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento”. Questionado sobre o que entende por maioria clara, o candidato esclareceu que é “uma maioria em que o PS não tenha que estar dependente do apoio de outros partidos”. Se não se cumprir uma maioria absoluta, José Luís Carneiro diz que as coligações à esquerda só serão analisadas “depois do dia 30”. Se vencer as eleições, o PS prepara-se para efetuar alterações no Governo. José Luís Carneiro pode ser um dos nomes escolhidos por António Costa. “António Costa já foi claro que quer uma equipa mais pequena, ágil e com maior eficácia”, revelou. Quanto ao seu nome garante que “não tem conversado sobre isso” com o líder socialista. “É um assunto que tem que se colocar na altura própria”, finalizou.

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Liliana Oliveira
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