PS vence com maioria absoluta. Com 41,68% da votação, elege 117 deputados

Terminada a contagem, o PS vence as eleições legislativas com 41,68%. Mais de dois milhões de portugueses dos mais de cinco milhões que foram às urnas renovaram a confiança no partido liderado por António Costa, que garante que “uma maioria absoluta não é governar sozinho“. O PS passa de 106, em 2019, a 117 deputados.

O PSD foi a escolha de 1.498.605 portugueses, reunindo 27,80 % da votação. Os sociais democrata elegem, assim, 71 deputados, perdendo seis mandatos face às ultimas legislativas.

O Chega consolida-se como a 3.ª força política, com a eleição de 12 deputados. O partido que elegeu apenas André Ventura em 2019 consegue agora 7,15 %, que representam 385.543 votos.

Segue-se a Iniciativa Liberal, que terá agora oito assentes no Parlamento, resultado dos  268.414 votos (4,98 %). A Cotrim de Figueiredo juntam-se agora sete novos rostos.

A Catarina Martins juntar-se-ão quatro bloquistas, depois do BE reunir 4,46 % da votação (240.257 votos). O grupo parlamentar perde 14 deputados.

 A CDU terá mais um lugar  que o BE na Assembleia da República, seis, devido aos 4,39 % que registou (236.630 votos), mas perde metade dos assentos, face às últimas eleições.

Inês Sousa Real consegue assegurar a representação do PAN, sendo eleita por Lisboa, com 1,53 % e o voto de 82.250 votos. O PAN perde três deputados. A mesma expressão terá o Livre, que também elege Rui Tavares, por Lisboa. O partido da papoila conseguiu reunir  68.971 votos (1,28%) e mantém um deputado eleito. 

Ao fim de 47 anos, o CDS-PP perde os cinco deputados eleitos em 2019 e fica sem representação parlamentar. O resultado, fechado nos 1,61 % (86.578 votos), levou à demissão do presidente Francisco Rodrigues dos Santos. 

Na Madeira, há três mandatos entregues à coligação PSD/CDS-PP e nos Açores há dois.

Ficam por distribuir os lugares da Europa e fora da Europa.