PSD de Braga quer mostrar que é alternativa ao Governo PS

A garantia que o país tem uma alternativa ao Governo socialista e a um mau Orçamento de Estado apresentado para 2023, na linha das políticas seguidas por António Costa, foram algumas das conclusões da Assembleia Distrital de Braga do PSD, realizada este sábado, em Guimarães.
Paulo Cunha, vice-presidente do PSD e presidente da distrital, defendeu a importância de os portugueses perceberem que “há alternativas”.
“O que é mais grave para uma democracia é a sensação do que está a acontecer ao país não é bom, mas que não há quem faça melhor. É péssimo para uma democracia porque ajuda a perpetuar uma solução governativa, não porque ela é boa, mas porque não há alternativa”, reforçou o social-democrata.
Para Paulo Cunha o atual presidente tem construído “com os portugueses” um plano de ação para perceber onde estão os problemas e onde estão as soluções.
“Nós queremos voltar a ter essa responsabilidade. Da mesma forma que temos assumido, com êxito responsabilidades nas Juntas de Freguesia, nas Câmaras Municipais, nas Regiões Autónomas também queremos assumir responsabilidades em Portugal para que possamos materializar estes ideais e que possamos, obviamente, ajudar os portugueses a serem bem-sucedidos”, declara.
A sessão contou também com a presença do líder parlamentar do PSD, Joaquim Miranda Sarmento, que defendeu que o executivo liderado por António Costa está “completamente esgotado”.
Sobre o orçamento para o próximo ano, fica a garantia de que é “um mau orçamento” em linha com “tudo aquilo que foi a governação do Dr. António Costa desde novembro de 2015”.
Mais focado na região, Ricardo Araújo, presidente da concelhia social-democrata vimaranense, considerou infelizmente que a cidade berço ainda não conte com o tão aguardado Campus de Justiça ou com o Centro de Hemodinâmica do Hospital Senhora de Oliveira, pronto desde 2018, porém continua por abrir “por falta de despacho e vontade política do Governo do Partido Socialista”.
