Quatro investigadores da UMinho recebem Prémio de Ensaio da Sociedade Portuguesa de Filosofia

Roberto Merrill, Sara Bizarro, Gonçalo Marcelo e Jorge Pinto, do Centro de Ética, Política e Sociedade (CEPS) da Universidade do Minho, foram galardoados com o Prémio de Ensaio da Sociedade Portuguesa de Filosofia pelo livro “Rendimento básico incondicional. Uma defesa da liberdade”.

O prémio de 3 mil euros tem o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia e analisou ensaios inéditos em língua portuguesa publicados em 2018 e 2019.

Roberto Merrill, professor de Filosofia Política e Moral do Departamento de Filosofia, em entrevista ao UMinho I&D declara que o Rendimento Básico Incondicional não é uma verba que vem promover o “ficar em casa”. Segundo Roberto Merril “as experiências piloto demonstram que as pessoas não param de trabalhar quando começam a receber o RBI”.

O autor explica que este rendimento distingue-se por ser básico, logo “não deve significar a transferência de quantias elevadas nem muito reduzidas, uma vez que a ideia passa por promover uma vida digna”. Porém, é também incondicional em três sentidos: universal, individual e livre de obrigações.


“Digo que é universal pois a ideia é que seja distribuído a todos os cidadãos de forma igual como acontece na saúde e educação. Individual pois não é distribuído em função do agregado familiar, como acontece no Rendimento Social de Inserção, e, por último, é livre de obrigações. Esta é a ideia chave do RBI, pois quem recebe não necessita de fazer algo em troca”, explica. 

O livro “Rendimento básico incondicional. Uma defesa da liberdade”, avalia vários projetos-piloto nos EUA, Canadá, Índia, Namíbia, Países Bascos, Macau e Finlândia. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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