“Gabinete de Crise quer ajudar toda a economia de Guimarães, das empresas ao comércio”
Pedro Arezes, presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, diz que a nova liderança executiva do Gabinete de Crise de Guimarães, formada por si e pelo antigo vice-reitor da Universidade do Minho, Carlos Bernardo, quer “dar continuidade ao trabalho de António Cunha”.
À RUM, e numa primeira reacção ao seu novo desafio, Pedro Arezes reconhece ter ficado “extremamente contente” pelo convite endereçado pela autarquia e sublinha que “a obra feita e o conhecimento do município [de Guimarães]” pela parte de Carlos Bernardo lhe dão “segurança” para assumir a coordenação da estrutura municipal.
Pedro Arezes diz que a estrutura municipal vimaranense, criada em Março passado para ajudar o tecido empresarial do concelho a superar a crise económica causada pela pandemia, vai agora procurar aplicar o plano de acção desenvolvido sob a liderança de António Cunha, que abandonou o Gabinete para assumir a liderança da CCDR-Norte.
“Este Gabinete pretende focar na realidade da economia municipal, em todo o seu espectro, desde as empresas ao comércio”, diz o responsável, assinalando que o plano de acção vimaranense tem cinco medidas de curto prazo, entre as quais se inclui o quiosque electrónico, plataforma que permite ao comércio tradicional estabelecer-se no digital com apoio de profissionais qualificados.
Além das medidas a curto prazo, o plano contempla 10 propostas a médio, longo prazo, como é o caso dos projectos colaborativos “de investigação e desenvolvimento” entre o sector empresarial da região e a Universidade do Minho. “Esta medida quer identificar as necessidades das empresas e, ao mesmo tempo, tentar resolver esses problemas com equipas da Escola de Engenharia da Universidade do Minho”, explica Pedro Arezes, que destaca ainda a requalificação da Fábrica do Arquinho, infraestrutura que vai acolher a nova unidade curricular da Escola de Engenharia, a Engenharia Aeroespacial.
