RC6 envia militares da área da saúde para Hospital das Forças Armadas

Os militares da área da saúde do Regimento de Cavalaria (RC) 6 em Braga vão ajudar no Hospital das Forças Armadas em Lisboa.

Não é a primeira vez que o RC6 disponibiliza o serviço destes militares desde que a pandemia chegou. Em entrevista à RUM, o Comandante Miguel Freire, anuncia que os militares da área da saúde que o regimento tem “vão voltar a ser disponibilizados para reforçar o Hospital das Forças Armadas, em Lisboa”.


No porgrama Campus Verbal, que vai para o ar esta noite depois do jornal das 20h00, o comandante Miguel Freire explica que desde Março de 2020 que o RC6 tem colaborado a diferentes níveis para ações de combate à pandemia. “Na fase inicial orientamo-nos em exclusivo para aquilo que eram as solicitações de apoio à comunidade”, disse, dando nota que o Regimento de Cavalaria 6 “cedeu tendas, camas articuladas, realizou ações de sensibilização, transportes de material, ações de sensibilização em escolas, em estabelecimentos prisionais e em pousadas de juventude”.

Desde o iníco da pandemia que os militares se têm mobilizado para este combate. Recordando os primeiros tempos da pandemia no quartel no ano passado, os elementos garantiam apenas “todas as atividades que exigiam empenhamento real dos militares”, explicou. Entretanto, na primeira vaga, o Regimento de Cavalaria organizou-se para se constituir num centro de recolhimento. “As instalações foram preparadas para acolher em segurança pessoas contaminadas com covid-19, ainda que não tenham sido necessárias. Assinalando que as condições do regimento “não são as mais adequadas”, o RC6 “está pronto para em 15 dias se reorganizar num centro de acolhimento”.


O RC6 cedeu vários equipamentos na região norte e tem levado a cabo ações de sensibilização (mais de 130), mantendo também uma equipa de apoio em permanência nas zonas de Gondomar, Valongo e Maia.


Hospital das Forças Armadas tem estado a alargar a sua capacidade de acolhimento de doentes com covid-19 e recebeu hoje a visita do chefe de Estado.

Marcelo Rebelo de Sousa teve hoje a sua primeira iniciativa pública após ter sido reeleito Presidente da República no domingo, ao lado do Governo e das Forças Armadas, para afirmar que há “total união” no combate à covid-19.

O chefe de Estado deixou esta mensagem no final de uma visita ao Hospital das Forças Armadas, em Lisboa, que tem estado a alargar a sua capacidade de acolhimento de doentes com covid-19, para 197 camas de enfermaria e 15 de cuidados intensivos, já parcialmente ocupadas.

“Estamos aqui hoje para mostrar que se trata de um combate de todos, em total união: Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, primeiro-ministro, Governo, Forças Armadas, todos unidos com o mesmo objetivo. E, naturalmente, nesse objetivo entrando todas e todos os portugueses”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.

Na presença do primeiro-ministro, António Costa, da ministra da Saúde, Marta Temido, e do chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante António Mendes Calado, o Presidente da República expressou depois “orgulho e gratidão” pela atuação das estruturas militares no combate à covid-19.

“Em tempo de pandemia tem sido extraordinário o papel das nossa Forças Armadas, todas elas, e a todas se dirige a nossa, a minha gratidão como Comandante Supremo”, declarou.

RUM

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Elsa Moura
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