Regionalização. “Se se vai criar uma terceira classe estão a dar-nos gato por lebre”

Areia de Carvalho entra na corrida às legislativas com o objetivo de aumentar a votação em Braga e, no mínimo, assegurar o lugar conseguido por Telmo Correia, em 2019. A nível nacional o cenário não muda muito e se Francisco Rodrigues dos Santos sair derrotada no próximo domingo o cabeça de lista por Braga do CDS-PP considera que ele saberá “fazer uma avaliação responsável” quanto à permanência na liderança dos centristas.
O entendimento à direita, com o partido de Rui Rio, é o cenário mais provavél, quanto ao diálogo com a Iniciativa Liberal poderá não ser tão linear e, por isso, disse em entrevista à RUM, é melhor esperar pelos resultados.
Em matéria de regionalização, que tem estado no centro da discussão política, Areia de Carvalho assume divergências com o CDS. Diz-se um “regionalista convicto”, mas não de uma regionalização qualquer. “O modelo que está em cima da mesa assenta numa organizaçao do território que tem tido resultados altamente prejudiciais para o interior. Sou um regionalista, mas vão ter que me convencer que há um modelo que vai ter vantagens ao nível do ordenamento do território”, explicou.
O candidato por Braga defende que “quem governa mais perto, governa melhor, mas se se vai criar uma terceira classe intermédia de novos governantes, com mais despesa, mais obstáculo face ao acesso ao poder central, então estão a dar-nos gato por lebre, porque vai sair-nos mais caro e vamos ficar ainda mais distantes de quem vai decidir”.
Na mobilidade, o BRT é para o candidato uma “ideia excelente”, sendo “um investimento mais barato, que não só resolvia o probelma da mobilidade, mas da empregabilidade e do estabelecimento e fixação dos casias jovens”. “É difÍcil que as empresas locais tenham capacidade competitiva para segurar a mão-de-obra altamente qualificada que sai do ensino superior do distrito”, acrescentou.
“Defendemos que o IRS que o estado cobra ao senhorio seja devolvido ao jovem inquilino até aos 35 anos, como uma medida de estímulo e diminuição da pressão”, apontou ainda.
Pode ouvir a entrevista na íntegra aqui.
