Reitor da UMinho avisa que residências universitárias serão “dor de cabeça”

O reitor da Universidade do Minho admite que a construção de novas residências universitárias “é uma dor de cabeça”, condenando a forma como o processo foi conduzido desde o início pelo Governo. Com a pandemia, os processos pararam numa altura em que os espaços já estavam identificados nas cidades de Braga e Guimarães. 


Em entrevista ao programa da RUM Campus Verbal, Rui Vieira de Castro não escondeu o descontentamento. “Para mim é uma dor de cabeça. O programa de Alojamento do Ensino Superior continua a revelar uma lentidão absolutamente exasperante. O caso de Santa Luzia, em Guimarães, era de solução fácil, havia disponibilidade, compromisso, entretanto passaram-se cerca de dois anos e não se conseguiu arrancar”, lamenta. 

Mas, a pandemia coloca ainda mais indefinição quanto ao futuro, reconhece o reitor, que aponta que “muito provavelmente a utilização dos quartos duplos nas residências (modelo principal nos actuais edifícios), “terá regras diferentes e mais apertadas”. Por isso, acrescenta, “não só o problema não se resolveu, como provavelmente vai-se agravar porque as condições de utilização vão ser ainda mais restritivas”.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior ainda não definiu as regras para o próximo ano lectivo. Por enquanto, na UMinho, o ensino à distância é uma certeza até ao final do presente ano lectivo. As residências universitárias estão praticamente vazias, mas o arranque do próximo ano lectivo é uma dor de cabeça para os responsáveis das instituições. Com quartos duplos, as residências da UMinho estavam já lotadas e o agravar das dificuldades financeiras das famílias deverá resultar numa procura ainda maior pelo serviço de alojamento das instituições de ensino superior.

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Elsa Moura
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