Reitor da UMinho “muito preocupado” com risco de perda do PRR na Confiança

O reitor da Universidade do Minho (UMinho), Rui Vieira de Castro, admitiu à RUM estar “ muito preocupado” com o risco de perda dos fundos do PRR para a residência universitária na Fábrica Confiança, na freguesia de S. Victor, a menos de 1Km do campus de Gualtar. A obra é da responsabilidade do Município de Braga, detentor do equipamento, que o disponibilizará à UMinho para este fim, com mais de 780 camas para estudantes deslocados. A autarquia assegurou 25.4Milhões de Euros do PRR, mas um conflito por parte de uma das empresas concorrentes, a ABB, que viu outra construtora bracarense vencer o concurso – Grupo Casais, – está a colocar em risco a obra e a expetativa que tinha sido criada por parte da instituição e da própria autarquia.

O risco foi assumido publicamente nos últimos dias pela vereadora das obras municipais, por força da impugnação da adjudicação da obra pela construtora ABB, numa altura em que a questão está no Tribunal Administrativo de Braga e tem efeito suspensivo automático da decisão municipal de adjudicação da empreitada à construtora Casais. 

Ouvido pela RUM, Rui Vieira de Castro assume que não quer imaginar esse cenário. “A Universidade do Minho olha com preocupação. De há muito que vimos chamando a atenção para a importância que a construção de uma residência universitária com as caraterísticas desta pode ter para a universidade, e naturalmente para o município, porque é conhecida a nossa baixa capacidade de resposta em termos de residências”, começa por mencionar. O reitor avisa que a instituição “colocou grandes expetativas” e procurou ter uma colaboração constante com a CMB “no sentido de levar a cabo este projeto ambicioso”.

Rui Vieira de Castro apela agora aos tribunais que atentem à importância do investimento. “Que esta situação possa ser resolvida tão depressa quanto possível e que a obra possa ser rapidamente iniciada. São sentimentos de preocupação, mas também de alguma esperança para que quem rapidamente tem de decidir sobre esta matéria, os tribunais, possa ser levado em conta a importância estruturante deste investimento que será feito e que é uma condição importante para que os nossos jovens tenham as melhores condições para frequentar o ensino superior”, aludiu.

Quase em contrarelógio, estima-se que nas próximas semanas a questão fique resolvida. Caso contrário, a empreitada na antiga Confiança poderá cair por terra.

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Elsa Moura
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