Residências ou são resolvidas com PRR ou não haverá oportunidade nos próximos anos

O reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, diz ser “inacreditável que, depois de tanto tempo e da visita de tantos ministros, não tenha ainda sido possível transferir a propriedade da Escola de Santa Luzia, neste momento propriedade do Governo, para a Câmara Municipal de Guimarães”. Este é o passo que falta para que possa avançar o projeto que já existe para uma residência universitária naquele local. “Ou resolvemos este problema neste contexto, ou seja através do Plano de Recuperação e Resiliência, ou dificilmente teremos nos próximos anos uma oportunidade semelhante”, garantiu o responsável.

O tema foi abordado pelo reitor na tomada de posse dos novos órgãos sociais da Associação Académica da Universidade do Minho, que decorreu este sábado, no Largo do Paço.

“A Câmara tem direito, porque é um edifício público e existe um projeto para ele”, frisou o reitor manifestando “profunda incomodidade”. Neste sentido, o responsável apelou à nova direção da AAUMinho para que tivesse também ela “uma intervenção forte nesta matéria”.

Enquanto o caso das residências no concelho de Braga “está bem encaminhado”, em Guimarães o cenário é “crítico”, revelou. Segundo Rui Vieira de Castro, a Escola de Santa Luzia será cedida à Universidade do Minho “com comodato” e a gestão, tal como acontecerá em Braga, ficará a cargo dos Serviços de Ação Social da Universidade do Minho (SASUM). 


Em Braga, o processo parece andar a melhor ritmo. “Temos o cenário para a utilização da Confiança largamente delineado, seja relativamente à modalidade de promoção (promotor), e a Universidade vai ter aqui um papel fundamental, seja na gestão da residência que vai caber, em princípio, aos SASUM”, revelou. 

O reitor da UMinho volta a reunir com o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, na próxima terça-feira, para “concretizar algumas opções”. Rui Vieira de Castro apelou ainda ao envolvimento da Associação Académica no projeto, para encontrar “a melhor solução”.

“Temos o quadro legal aprovado, prevemos a publicação na próxima semana do aviso que vai enquadrar as manifestações de interesse que as instituições vão ter que fazer relativamente à construção das novas residências. Esta é uma ocasião que a UMinho não pode desperdiçar porque é única”, finalizou. 

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Liliana Oliveira
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