Rui Rocha. “Os bracarenses desejam mudança e um novo ciclo político”

O candidato da Iniciativa Liberal (IL) à câmara de Braga, Rui Rocha, justificou a sua candidatura como uma forma de “derrotar os que se consideram donos da cidade”. O ex-líder do partido acusou ainda o secretário-geral do PSD, Hugo Soares, de tentar “controlar” Braga.

A declaração foi feita na noite desta quinta-feira, durante um jantar-comício no Fórum Braga, que reuniu cerca de 70 apoiantes e contou com a presença da presidente da IL, Mariana Leitão. Rui Rocha afirmou que “o sentimento que tem encontrado nas ruas é de mudança”. “Esta é uma candidatura contra os donos disto tudo. Falo, obviamente, de João Rodrigues, mas falo também do aparelho do PSD. Braga não é de Hugo Soares, Braga é dos bracarenses”, sublinhou.

Os bracarenses querem mudança e os únicos que estão em condições de trazer essa mudança à cidade, com independência e capacidade de projetar Braga para o futuro, são os candidatos e as propostas da Iniciativa Liberal

Ricardo Rio, que lidera a autarquia há 12 anos, prepara-se para deixar o cargo. A coligação Juntos por Braga,  formada por PSD, CDS-PP e PPM, indicou João Rodrigues como sucessor. O candidato liberal acusa a coligação de representar “os donos disto tudo” e de querer “controlar Braga através do aparelho do PSD”. Antes da governação social-democrata, o concelho foi liderado durante 37 anos pelo socialista Mesquita Machado. “Posso dizer com segurança que os bracarenses desejam mudança e um novo ciclo político”, afirmou Rui Rocha.

O candidato liberal defende que “há um cansaço com as propostas do passado”. Criticou também a candidatura socialista, liderada por António Braga, dizendo que “tem todos os defeitos que o PS tem apresentado, sobretudo em Braga”, e que apresenta “propostas do passado e descabeladas”, dando como exemplo o projeto de BRT a passar pelo Arco da Porta Nova.

Rui Rocha acrescentou que “os bracarenses estão também cansados da abordagem do PSD”, apontando falta de transparência, estagnação e “um jogo que, muitas vezes, parece ter as cartas viciadas”.

Durante o jantar-comício, Rui Rocha comentou ainda o debate promovido pela RUM, onde Mónica Lopes, substituta de Filipe Aguiar, candidato do Chega, “teria aberto a porta a entendimentos com o PSD” caso os sociais-democratas vençam. “Votar no Chega é votar também nos donos disto tudo”, acusou.

O liberal apresentou ainda algumas propostas defendidas pelo partido, como o objetivo de tornar Braga na capital do Norte, criar uma Área Metropolitana do Minho, e a oposição à gratuitidade dos transportes públicos, defendendo antes a implementação de um metro de superfície.

“Fomos nós que liderámos a ideia de que a Polícia Municipal deve deixar de ser uma polícia apenas de trânsito e regulamentos, para ser uma verdadeira polícia de proximidade”, acrescentou.

Na reta final da campanha, a presidente da IL, Mariana Leitão, marcou presença no jantar e afirmou que o partido vai “triplicar o número de eleitos nas autarquias”, depois de em 2021 ter conquistado representação em dez distritos.

“Chegou o tempo de a Iniciativa Liberal exercer o poder nas autarquias locais”, concluiu.

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