“O São João é uma grande alavanca para as atividades económicas”

As expetativas para o dia de São João, sexta-feira, e para a noitada que o antecede é de restaurantes praticamente esgotados. Ainda assim, o diretor-geral da Associação Empresarial de Braga (AEB) mostra-se receoso com a previsão de mau tempo, que pode “prejudicar” a adesão aos espaços que circundam o centro da cidade, palco principal das festividades.

Em declarações à RUM, esta quarta-feira, à margem da cerimónia de renovação do protocolo de colaboração com o Banco Montepio, Rui Marques salientou que maio registou um aumento de 10% do volume de negócios no setor do comércio e dos serviços, face ao mesmo mês do ano anterior. Com “o regresso ao modelo presencial de grandes eventos”, como a Braga Romana, houve “um impacto significativo nas vendas da restauração e do alojamento”. 


Do mesmo modo, revela que o saldo do mês de junho, influenciado pelo São João, vai ser “garantidamente positivo”. “Nota-se que as pessoas estão a mudar comportamentos. No passado, as festas faziam-se muito em família ou então na tradicional praça de alimentação das festas de São João. Começam cada vez mais a alargar os jantares de famílias e amigos nos restaurantes, esgotando a sua capacidade”, contextualiza.


Uma vez que esta é “uma festa popular muito virada para dentro”, assume que a generalidade dos consumidores são sobretudo cidadãos naturais de Braga e dos concelhos vizinhos, o que lhe dá “um caráter autêntico e genuíno”. “As festividades são uma grande alavanca das atividades económicas”, garante, esperando também a presença de “alguns turistas estrangeiros”.



*Por Beatriz Duarte

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Abel Duarte
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