Segurança Social recusa novas cantinas solidárias; ‘Virar a Página’ depende só de privados

O ‘Virar a Página’ não terá qualquer apoio da Segurança Social. O projeto de solidariedade situado em Braga, que serviu mais de 120 mil refeições desde o início da pandemia, vai continuar a depender exclusivamente de fundos privados.

Em declarações à RUM, a coordenadora do movimento adianta que já recebeu uma resposta negativa por parte da entidade tutelada pelo Governo. Helena Pina Vaz explica que a Segurança Social “não está interessada em criar protocolos com mais cantinas sociais”, tendo dado ordem, inclusivamente, para “terminar com alguns já existentes”.

O projeto integra agora a Associação YAY, que opera nas áreas da educação e da inclusão. O objetivo passa por esta entidade tornar-se numa Instituição Particular de Solidariedade Social, apesar de já saber que não terá auxílios por parte do Estado central.

Para Helena Pina Vaz, além do apoio dos privados, que têm sustentado o ‘Virar a Página’, seria importante haver “um maior empenhamento da Câmara Municipal de Braga”. A coordenadora acrescenta que foram “iniciados contactos nesse sentido”.