Seleção feminina prepara duelo decisivo com EUA
A seleção portuguesa teve pouco tempo para festejar a primeira vitória de sempre num Mundial Feminino de Futebol. Esta manhã, de regresso à base em Auckland, a equipa das quinas já começou a preparar o embate frente aos Estado Unidos, marcado para a próxima semana.
Na próxima terça-feira, a partir das 8 horas, a equipa das quinas defronta os Estados Unidos, no Eden Park, em Auckland, e está obrigada a vencer para atingir os oitavos-de-final da competição.
Diante da equipa asiática, Portugal garantiu a sua primeira vitória de sempre num Campeonato do Mundo, com golos de Telma Encarnação e de Kika Nazareth.
“É um momento histórico para nós e para os portugueses. A primeira vitória, os primeiros golos, sensações muito boas dentro de campo. Deu para festejar, claro que sim. Nas 24 horas após o jogo ou fazemos luto ou fazemos festa. Neste caso fizemos festa e agora já estamos focadas nos Estados Unidos”, disse Ana Seiça à margem do primeiro treino após o triunfo sobre o Vietname.
Agora as atenções viram-se para o duelo com as campeãs do Mundo, no qual Portugal “só depende de si próprio”: “Queríamos chegar à última jornada da fase de grupos a depender só de nós. Conseguimos esse objetivo e agora vamos fazer tudo para contrariar os Estados Unidos.”
Apesar da “consciência da dimensão dos Estados, a maior potência no futebol feminino», existe também “confiança no trabalho e no crescimento» da Seleção portuguesa. E nem a possibilidade de defrontar a conceituada atacante Alex Morgan assusta as jogadoras portuguesas: “Olhamos para as individualidades dos Estados Unidos, mas também para o coletivo. Há nomes que podem pesar, mas nós entramos sempre da mesma forma: sem olhar a nomes e camisolas, sempre focadas no nosso jogo.”
A defesa do Benfica lembrou ainda que a vitória, por vezes, também sorri a quem não é favorito: “Não há impossíveis em futebol. O jogo são 90 minutos e tudo pode acontecer. Muitas vezes a nossa força e querer podem fazer a diferença, os ‘underdogs’ podem surpreender. Vamos trabalhar e preparar a melhor estratégia possível para conseguimos vencer os Estados Unidos e passar à fase seguinte.”
c/JN e A BOLA
