“Sem ser um resultado extraordinário é um reconhecimento para os investigadores”
O vice-reitor para a Investigação e Inovação na Universidade do Minho, Eugénio Campos Ferreira, considera o resultado no estudo publicado na revista “PLOS Biology” como “pouco expressivo”.
Esta quinta-feira, 25 de Março, o ranking coordenado pela universidade de Stanford, nos Estados Unidos da América, destacou 25 cientistas da academia minhota como dos mais influentes do mundo num universo de 160 mil. O estudo teve em consideração as publicações e citações dos seus trabalhos, segundo dados da base Scopus entre 1996 e 2019.
“Sem ser um resultado extraordinário para a Universidade do Minho é, contudo, um reconhecimento destes investigadores e das áreas a que estão ligados”, declara.
O vice-reitor refere aos microfones da RUM que este é “um estudo recente”, ou seja, com pouco “reconhecimento” internacional. Neste momento a academia minhota está mais expectante em relação aos resultados obtidos nos prestigiados rankings de Shanghai, Leiden e da norte-americana Clarivate Analytics.
Fique a conhecer o nome dos investigadores da UMinho considerados como dos mais influentes do planeta.
O maior número de cientistas, da academia minhota, destacados pelo estudo estão afetos à engenharia biológica: Artur Cavaco-Paulo, Eliana Souto, Lígia Rodrigues, Rosário Oliveira, José A. Teixeira, António Vicente, Madalena Alves e Eduardo Soares.
Há também três de física (Nuno Peres, Vasco Teixeira, Yuliy Bludov), de biomateriais (Rui L. Reis, Subhas Kundu, Manuela E. Gomes) e de engenharia civil (Paulo B. Lourenço, F. Pacheco Torgal, Joaquim Barros).
Seguem-se dois de medicina (Nuno Sousa, António Salgado) e de engenharia mecânica (Paulo Flores, Filipe Samuel Silva). Juntam-se igualmente um de matemática (Jorge Pacheco), de sistemas de informação (Paulo Cortez), de educação (Assunção Flores) e de informática (José Neves).
