USB exige aumento dos salários e regulação dos preços de bens e serviços essenciais

A União dos Sindicatos de Braga (USB) já colocou o seu tradicional pinheiro de Natal no centro da cidade, exibindo, no lugar das prendas natalícias, as reivindicações dos trabalhadores do distrito.

Na árvore colocada junto à Arcada, a USB exige que o Governo aumente o salário mínimo nacional para 850 euros já no próximo ano.


Após uma caminhada simbólica que arrancou no Arco da Porta Nova e terminou na Arcada, junto à árvore de Natal, Joaquim Daniel, coordenador da União dos Sindicatos de Braga criticou a falta de medidas concretas que respondam aos problemas dos trabalhadores, dos reformados e das famílias. A iniciativa contou com perto de uma centena de pessoas.

“As reivindicações são várias e diversas, aliás, este pinheiro tem a particularidade de ter as intervenções dos vários setores de atividade, algumas reivindicações que são comuns a todos os sindicatos e a todos os trabalhadores dos vários setores, mas há outras que são muito específicas. As mais transversais têm haver com o aumento do salário mínimo já a partir do dia 1 de janeiro de 2023 para os 850 euros e também o aumento de 10% nos salários e que esse aumento nunca represente um valor inferior aos 100 euros”, detalhou aos microfones da RUM.

 

Joaquim Daniel condena ainda o empobrecimento generalizado da maioria da população e o aumento dos lucros das grandes empresas e grupos económicos.

Entre os pedidos destacam-se a valorização das carreiras e profissões, 35 horas semanais para todos os trabalhadores e a regulação dos preços de bens e serviços essenciais.

Dando conta que “é necessário fazer face a este aumento brutal do custa de vida”, o sindicalista lembra que “o governo teve a possibilidade e não a quis agarrar, quando os preços começaram a escalar”. “Poderia ter feito a regulação dos preços dos bens essenciais, dos bens energéticos, não quis por opção, como não quer por opção tem de dar os aumentos para compensar, mas não regulou os preços e não aumentou os salários”, notou. Referindo-se a uma situação que diz ser de “injustiça”, Joaquim Daniel reitera que “as pessoas não podem continuar a trabalhar e a empobrecer”. Isto é uma questão que se coloca no setor publico, mas coloca-se no setor privado, porque há um conjunto de empresas que não tiveram o aumento de salários ou que tiveram um aumento de salários de 1,2 ou 3 % muito insuficiente em relação ao aumento de custo de vida”, concluiu.

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Catarina Martins
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