Projeções dão vitória ao PS. Maioria absoluta é possível mas improvável

Os portugueses votaram e decidiram dar a vitória ao Partido Socialista. As primeiras projeções apontam para a vitória de António Costa.
A projeção da Universidade Católica para a RTP coloca o PS entre 37 e os 42% e o PSD entre os 30 e os 35%. O PS poderá alcançar até 116 mandatos, ou seja, a maioria absoluta, embora não seja o cenário mais provável. A terceira força política deverá ser, pela primeira vez, o Chega, entre 5 e 8 por cento de votos.
Segue-se a Iniciativa Liberal, com 4 a 7 por cento dos votos e depois o Bloco de Esquerda, com 3 a 6 por cento de votos.
Já a projeção do ICS/ISCTE-GFK/Metris para a SIC coloca os socialistas entre 37,4% e 41,4% e o PSD entre 26,9% a 30,9%. A grande dúvida é saber qual será a terceira força política no Parlamento, se o Chega, de André Ventura, ou a Iniciativa Liberal, de João Cotrim de Figueiredo. Partido Socialista (PS) com 106 a 118 mandatos, e o PSD com 75 a 85 mandatos.
António Costa poderá ganhar as eleições com 37,5% a 42,5% dos votos. A sondagem da CNN/TVI prevê que o PS consiga eleger entre 100 a 117 deputados. Em 2019, os socialistas conquistaram 36,34% dos votos e 108 mandatos na Assembleia da República.
O PSD consegue entre 29,2%, e entre 76 a 94 deputados. Em 2019, os sociais-democratas conquistaram 79 lugares no Parlamento.
Como terceira força política, esta projeção aponta o Chega como o partido mais provável, com 6,5% dos votos e um número de deputados entre os 6 e os 13. O partido de extrema-direita tem neste momento um único deputado na Assembleia da República, André Ventura.
A Iniciativa Liberal, que neste momento também tem apenas um deputado, consegue os mesmos 6,5%, mas menos deputados, num intervalo entre os 7 e os 11.
Bloco de Esquerda pode vir a perder metade da bancada parlamentar, prevendo-se que conquiste entre 3% e 7% dos votos, o que dá um intervalo de entre 4 a 8 deputados. Tem neste momento 19 deputados.
A CDU conquista entre 2,5% e 6,5% dos votos. O CDS entre 0,9 e 2,9%. PAN conquista entre 0,8% e 2,8% e o Livre entre 0,7% e 3,7%.
