Taça da Liga. Carlos Vicens quer SC Braga na Final Four e pede “jogo ambicioso” frente ao Santa Clara

Carlos Vicens assumiu a ambição de colocar o SC Braga na Final Four da Taça da Liga e apontou à vitória no encontro desta quarta-feira às 19h15 frente ao Santa Clara, a contar para os quartos de final da prova.


“É uma competição diferente, em caso de empate vamos logo a penáltis e só um segue. Temos de apresentar uma versão próxima da melhor. O Santa Clara tem a ambição de passar e teve mais um dia de descanso, mas queremos fazer um jogo ambicioso, perante os nossos adeptos, para chegar à meia final”, disse.

Sem desculpas pelo calendário carregado, o técnico espanhol destacou a gestão física e a força mental do grupo. “Estamos a competir de forma consecutiva, são muitos jogos em pouco tempo. No treino nem podemos fazer muito, é ver quem recuperou melhor e os níveis de energia. Mentalmente, a equipa está preparada. Não serve de desculpa, o calendário está definido há muito. Temos de dar um extra quando a energia não estiver no melhor nível, ser competitivos e tentar chegar à Final Four.”

Sobre possíveis mudanças no onze, Vicens prefere aguardar pelo último treino. “Temos de falar com os jogadores e ver como estão. Quando se compete num espaço tão curto, os planos podem mudar pela forma como os jogadores estão”, explicou.

Do outro lado está um Santa Clara compacto e com poucos golos sofridos. “Analisámos o adversário e sabemos que a sua boa organização nos vai dar um desafio diferente. Em momentos teremos de os desorganizar, noutros pressionar e ainda defender baixo quando necessário. Sólidos em todos os processos, é aí que está o foco”, apontou o técnico maiorquino.

O treinador de 42 anos sublinhou ainda a evolução do rendimento da equipa nas últimas semanas. “Já nos aproximamos do que queremos ser. Não só com Estrela Vermelha e Casa Pia, no Celtic Park e em Alvalade também estivemos mais próximos da nossa identidade. A equipa está a ganhar uma identidade clara”, assumiu.

Por fim, a entrada no jogo poderá ser decisiva para quebrar o adversário. “Podem existir vários jogos dentro do jogo, consoante incidências e o estado de espírito e de energia. Quando a nossa construção flui, a equipa sente-se mais confortável e confiante. Vamos ter de fazer muitas coisas bem para ganhar”, concluiu Vicens.

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Redação
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Sara Pereira
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