Tashi Wada navega pela “estranheza” das palavras no gnration

Tashi Wada sobe ao palco da blackbox do gnration, este sábado, pelas 18h00. O músico retorna a Portugal para apresentar o mais recente álbum ‘What is not strange’, de 2024, trabalho este que levou cinco anos para compor e gravar.

Nascido em Nova Iorque, Tashi Wada tem uma família profundamente ligada às artes. O pai é Yoshi Wada, reconhecido artista do movimento Fluxus e como uma figura central no desenvolvimento da música minimal e experimental, já a mãe, Marilyn Bogerd, é uma artista visual e fundadora de uma galeria.

Com a morte do pai e uma pandemia no caminho, o álbum teve o nome tirado de um trabalho do poeta surrealista Philip Lamantia. O resultado, revela, “tentar incorporar muitas das coisas que já fez” e explorar “novos terrenos”, com a dicotomia do estar vivo e da mortalidade, como pano de fundo. “Gosto de como é possível enfatizar as palavras de diferentes modos, e de como o significado muda”, sublinha.

Para o espetáculo que passa por Braga, Tashi Wada vem acompanhado da vocalista e compositora Julia Holter e do percussionista Corey Fogel, “parceiros de longa data” do músico, como quem diz haver um “bom diálogo sem palavras”.

Aponta que o público vai ser confrontado com um concerto “imersivo e com lado diferentes”, que procura ser “multifacetado”, com sons intensos. Por isso, aponta produziu ‘What is not strange?’ que pretende ser “uma pergunta meio intrigante e signifique que as coisas não são comuns”, finaliza.

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Marcelo Hermsdorf
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Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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