“Temos de permitir ao cidadão acompanhar o que fazemos”

Seis meses depois de chegar ao Parlamento Europeu, Isabel Estrada Carvalhais fala numa adaptação tranquila ao mundo da política e à azáfama entre Bruxelas, Estrasburgo e Portugal.
A eurodeputada é membro efectivo da comissão parlamentar da Agricultura e Desenvolvimento Rural e das comissões do Desenvolvimento Regional e das Pescas, matérias que, admite, exigem um estudo aprofundado.
Até aqui docente de Ciência Política da Universidade do Minho, a deputada independente eleita pelo Partido Socialista refere que não foi difícil adaptar-se, até porque já sabia da complexidade do desafio quando aceitou ser candidata. “A adaptação tem sido muito saudável, muito tranquila. É evidente que há uma agitação normal pelo trabalho que estou a desenvolver, com viagens semanais”, começa por explicar a deputada do Parlamento Europeu que nestes últimos meses tem encetado contactos com entidades locais.
A independente quer reforçar a ligação do Parlamento Europeu à sociedade civil. Para isso, a eurodeputada acaba de lançar um site onde apresenta o trabalho diário no Parlamento Europeu.
A eurodeputada reconhece a importância das redes sociais para divulgar o trabalho desenvolvido no dia-a-dia, mas sublinha que “nem todo o eleitor tem facebook ou interesse de ir ao facebook ver o que se está a fazer”.
“Desde o início foi uma preocupação minha demonstrar semanalmente aquilo que vou fazendo. É algo às vezes rotineiro, as pessoas podem ficar com a ideia que passamos a vida em reuniões e comissões, mas faz parte do nosso trabalho”, esclarece.
