“Temos que desfazer um mito que se criou à volta da Biblioteca Pública de Braga”
A nova diretora da Biblioteca Pública de Braga (BPB), Maria João Amante, pretende aproximar esta valência dos bracarenses no geral e “desmisticar” algumas ideias relativamente a este equipamento.
No dia em que a Biblioteca Pública de Braga assinalou os seus 180 anos, a RUM recebeu no programa de grande entrevista a responsável.
Ao Campus Verbal, Maria João Amante assumiu que a maioria das pessoas “não conhecem o edifício como biblioteca e os que sabem que é, se calhar pensam que não têm ali nada que lhes possa interessar”.
“Nós temos que desfazer esta ideia, isto é um mito que se criou e provavelmente criou-se até porque a partir da BPB de Braga foi criada a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva (BLCS) com outras valências, que tem a promoção da leitura e um conjunto de atividades de extensão e dinamização cultural, e a BPB acabou por encontrar na vertente patrimonial o seu nicho”, constata.
Maria João Amante explica que as visitas guiadas, tal como as que aconteceram esta terça-feira em dia de aniversário fazem parte de uma estratégia, abrindo a biblioteca e permitindo às pessoas que vejam “livros belíssimos”. Considerando que a biblioteca tem “coisas que interessam” com a vantagem da “beleza do edifício”, a responsável revela que o número de utilizadores tem aumentado, desde o comum bracarense, ao académico, passando pelos estudantes da UMinho e do ensino secundário. Maria João Amantereitera ainda que “todas as pessoas são bem-vindas” e garante que “quando se colocar o problema do espaço” a biblioteca assegurará as condições para criar mais espaço.
As exposições também constam do dossier de objetivos da nova diretora da Biblioteca Pública de Braga. Maria João Amante revelou outra novidade no âmbito destes 180 anos: a possibilidade de requisitar livros, enquanto estratégia de aproximação aos bracarenses.
