Tese confirma decréscimo de apoio do Estado a universidades e politécnicos

O peso das transferências do Orçamento do Estado (OE) para as universidades e politécnicos públicos diminuiu 8,5 pontos percentuais no espaço de cerca de uma década e meia. A notícia é avançada pelo Público, esta segunda-feira, e tem por base uma tese de doutoramento. Em quinze anos, as contas das instituições de ensino superior ficaram mais dependentes das propinas e de fundos comunitários, revela a investigação de Gonçalo Leite Velho, que esteve na base de um doutoramento recentemente defendido na Universidade de Coimbra. 

Estas mudanças decorrem de um processo de “liberalização” do setor, identifica o autor. Mas, ao contrário do que era intenção das reformas feitas no início do século, as instituições não conseguiram aumentar as suas receitas com vendas de bens e serviços.

Recorde-se que o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, tem sido um dos reitores das universidades públicas a criticar recorrentemete o apoio do Estado às instituições de ensino superior, considerando que as verbas transferidas continuam muito abaixo do que seria “justo”, colocando as universidades em situações muito frágeis.

c/Público

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Elsa Moura
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Carolina Damas
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