Theatro Circo vai continuar a apostar em projetos emergentes e em coproduções artísticas

O Theatro Circo celebra, esta sexta-feira, 108 anos de atividade com os Sangue Suor. Trata-se de uma banda criada a convite do próprio equipamento cultural a propósito do 106.º aniversário assinalado em 2021, constituída por Rui Rodrigues, Susie Filipe e Ricardo Martins.


À RUM, Paulo Brandão, diretor artístico do Theatro Circo, fala de um projeto “original e diferente” que, no seu entender, é exemplo do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido. “O Theatro Circo é sobretudo um teatro de equipamento, um teatro para servir a cidade, mas acaba também por ser um teatro com produções próprias e coproduções. É, portanto, um espaço em crescimento e que se vai desenvolvendo e exemplo disso é o próprio projeto Sangue Suor”, refere, considerando se tratar de “um dos projetos mais interessantes na área da música neste momento”. “É muito raro ter uma banda com três bateristas”, complementa.

No final do espetáculo, mas no salão nobre, será lançado o disco do projeto musical, ‘O Salto’, que resulta de uma edição conjunta do Theatro Circo e da Omnichord Records. Paulo Brandão garante continuar a apostar em coproduções artísticas que, apesar de “desafiantes”, têm sido bem recebidas.

“Esse caminho é sempre um desafio porque temos que apresentar coisas diferentes e originais e ter público e nós temos conseguido fazer isso”, salienta, adiantando mais colaborações no futuro, nomeadamente com Tânia Carvalho e o Teatro Nacional São João.

Theatro Circo vai continuar a apostar em projetos emergentes nacionais e internacionais

Paulo Brandão adianta que a programação do equipamento cultural vai continuar a investir em projetos emergentes nacionais e internacionais. “Há um slogan que criamos que é «Theatro Circo sempre emergente» no sentido de apresentar coisas novas e diferentes e que tenham sempre, claro que isto é um pouco relativo, mas que tenham sempre qualidade e que desafiem o público a pensar”, afirma.

No passado mês de abril, a sala de espetáculos recebeu as artistas Agnes Nunes e Mari Froes. “São nomes que não são muito conhecidos, mas que têm o seu espaço e enchem casas, ou seja, escolhemos artistas e projetos que nos parecem mais interessantes para o público de Braga, menos conhecidos, mas que acreditamos que vão ficar e que têm futuro”, explica, acrescentando que “mesmo escolhendo artistas mais conhecidos, sobem ao palco os que arriscam mais e os que fazem coisas diferentes”.

Para Paulo Brandão equipamento cultural “é um espaço simbólico na cidade, um espaço incontornável e de referência”. “Foi o Theatro Circo que permitiu de certa forma, direta ou indiretamente, que muitos outros projetos crescessem. É um espaço nobre e espero que tenha muitos e bons anos, continuando a servir a cidade”, finaliza.

O concerto está agendado para as 21h30.

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Catarina Martins
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