“Podemos encontrar em Braga um ótimo destino para as próximas viagens”

A companhia indesejada da Covid-19 deixou as cidades desertas. Os idiomas deixaram de se ouvir e até o nosso escasseava nas ruas de um distrito que atrai cada vez mais turistas. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, agosto é, por excelência, o mês em que as unidades de alojamento registam mais dormidas e hóspedes. Em 2019, a região Norte aproximava-se de um milhão e meio de dormidas. Um ano depois, já com a pandemia instalada, as dormidas baixaram para pouco mais de 800 mil.

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, adiantou, na grande reportagem da RUM “Setor terciário. Quando o país para e a economia adormece”, que  “as quebras nas dormidas em Braga (58%) foram inferiores às médias nacionais (superior a 60%)”.


No entanto, apesar desse indicador positivo, nem tudo correu de feição no Turismo do distrito. Por exemplo, o Posto de Turismo de Braga registou “uma quebra de cerca de 70 a 80%, com menos atendimentos realizados do que em 2019, o que mostra bem que houve muito menos turismo”.

Em 2021, Braga foi eleito o Melhor Destino Europeu para se visitar. Rita Marques reconhece que “é uma projeção importante da marca Braga”. “Penso que assim que tenhamos condições para retomar a viagem, podemos encontrar em Braga um ótimo destino para as próximas viagens, não só para turistas nacionais como internacionais”, acrescentou. A governante admite que “o mais difícil está feito, que é termos motivos para a viagem e para conhecer Braga”, faltando apenas “a estabilização da situação epidemiológica” para voltar às viagens.

Foram mobilizados mais de dois mil milhões de euros de apoios ao Turismo, excetuando o layoff, mecanismo de apoio à retoma, moratória fiscal e outros. De acordo com o Turismo de Portugal, dois milhões e meio de euros tiveram como destino o distrito de Braga. Das 342 candidaturas a apoios do Governo, foram aprovadas 299. Mais de um milhão e meio foi para apoios à restauração, seguido de alojamento e agências de viagem. 

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, não nega que “os apoios do Governo foram fundamentais”, mas reconhece “o grande espírito de resiliência e criatividade” dos empresários do setor. Ainda assim, admite “que é um setor que ficará com muitas cicatrizes da guerra com o vírus, mas que tem sabido dialogar e manter alguma tranquilidade”.

“Setor terciário. Quando o país para e a economia adormece” é o terceiro de seis trabalhos da série “‘O vírus que faz o país andar a diferentes velocidades”. Pode ler toda a reportagem aqui e ouvir a reportagém áudio aqui

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Liliana Oliveira
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Sara Pereira
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