Trabalhadores acusam Amtrol de falta de diálogo e exigem aumento salarial digno

Mais de metade dos cerca de 700 trabalhadores da Amtrol, em Guimarães, vão participar numa ação de protesto para reivindicar aumentos salariais.

Segundo o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte (SITE Norte), a empresa de produção de botijas de gás não tem mostrado disponibilidade para se sentar à mesa com os trabalhadores.

À RUM, Joaquim Costa adianta que a empresa não foi prejudicada com a pandemia de covid-19, pelo contrário, aumentou a sua produção e criou um 4º turno “para conseguir fazer face às encomendas”. 

Segundo o dirigente sindical, está previsto um aumento salarial de cerca de 10 euros para 350 trabalhadores, sendo que em média este aumento não chega a 10 euros, uma vez que muitos têm prevista uma atualização na ordem dos 7 euros. “Vão ficar encostados ao salário mínimo nacional”, declara o dirigente do SITE Norte. 

Os trabalhadores exigem abertura da parte da empresa para negociações e um aumento do salário na ordem dos 30 euros.

Os funcionários evocam também questões relacionadas com o funcionamento do serviço da cantina que “em termos de quantidade e qualidade deixa muito a desejar”.

Recorde-se que em 2019, os trabalhadores da Amtrol saíram à rua para exigir um aumento salarial de 40 euros, 25 dias de férias e mais tempo de pausa nos períodos das refeições. Nenhuma das reivindicações foi ouvida.

Caso a empresa continue indisponível para conhecer o caderno reivindicativo dos seus funcionários, o SITE Norte garante que serão organizadas novas ações de luta.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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Carolina Damas
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