Turismo de Portugal lança linha de 20 ME para apoiar eventos com interesse turístico

“Braga quis dar um passo em frente para ter uma infraestrutura que pudesse acolher as inicitivas do turismo de negócio e criar riqueza para a região”. Foram estas as primeiras palavras de Lídia Monteiro, directora coordenadora do Turismo de Portugal, na cerimónia do 2.º aniversário do Altice FORUM Braga. 


A responsável falou nas linhas de apoio do Turismo de Portugal: o apoio a grandes eventos, com uma dotação de 10 milhões de euros; o apoio a eventos com interesse turístico, lembrando igualmente o apoio directo à tesouraria. O apoio a eventos com interesse turístico, que faz parte do Plano de Estabilização Económica e que tem uma dotação de 20 milhões de euros, está ainda numa fase de regulamentação, mas deverá estar disponível em breve.


Para contrariar a retração da procura é necessário, como referiu de Lídia Monteiro, trabalhar para repor ligações aéreas, embora este trabalho seja feito “num contexto volátil que exige monitorização diária”. Ainda assim, o nível de recuperação de ligações aéreas foi, segundo a diretora coordenadora do Turismo de Portugal, de 30% em julho e 47% em agosto. Prevê-se que sejam atingidos os 57% em setembro e 64% em outubro. A centralidade no cliente, manter contactos com decisores e com trade, bem como ações comerciais e promocionais são, na sua opinião, formas importantes de promover a retoma.

A “inadiável digitalização do setor” é outro fator determinante para a retoma. “As empresas e marcas estão a mudar e quem estiver mais apto terá mais oportunidades”, sublinhou também, destacando que, nos eventos, “a coexistência entre o digital e o humano é cada vez mais afinada e disponível”. A sustentabilidade é outro fator fundamental. Lídia Monteiro citou mesmo o secretário-geral da ONU, António Guterres, que recordou que “a ameaça climática é muito mais grave do que a pandemia” para reforçar a importância de eventos mais sustentáveis.


Segundo Lídia Monteiro, a realização de eventos tem de ser feita de acordo com “aquilo que as empresas precisam, o que a procura impõe e o que as circunstâncias admitem”. Assim, e entre o que considera serem cinco fatores para a recuperação, referiu os mecanismos já existentes, como o Selo Clean & Safe ou o despacho 7900-A/2020 (que fixa os princípios e orientações aplicáveis à realização de eventos corporativos) como elementos geradores de confiança.

Por último, referiu como fator essencial a experiência vivida pelos participantes em eventos. “A força de atração dos eventos reside na partilha de conhecimento, na promoção do networking e na valorização pessoal e profissional. São espaços de formação, descoberta, difusão de novidades e transformação da sociedade. São janelas de conhecimento que não podemos deixar que se fechem. Mas, por mais sofisticada que seja a via digital não substitui a experiência de estarmos juntos”.

Na sua última mensagem, a responsável deixou quase um desafio: “é importante trabalharmos em conjunto”.

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Carolina Damas
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