Equipas dedicadas à covid-19 em Braga fazem turnos de doze horas

Em turnos de 12 horas, os profissionais de saúde vão-se revezando para acompanhar e auxiliar os doentes internados com covid-19.

O dia-dia do Hospital de Braga não foge à regra e sofreu mudanças desde o início da pandemia. Há menos entradas nas Urgências, mas tudo tem de funcionar sem falhas e com respostas rápidas, aumentando os cuidados mas também as responsabilidades de cada profissional.

Os cuidados intensivos estão organizados em turnos de doze horas. Neste momento “são 78 enfermeiros e 20 médicos, que se vão revezando continuamente sete dias por semana”. No caso dos internamentos e nas equipas que dão suporte aos internamentos “também estão organizados em turnos de 12 horas e são 22 enfermeiros por ala. Cada ala pode ter até 32 camas, além de 40 médicos envolvidos nas equipas de tratamento de doentes nos internamentos”, explicou à RUM o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga.

Directores de serviço começaram em Março a preparar novos profissionais para manuseamento de ventiladores


Numa situação extrema em que 42 camas para ventilados no Hospital de Braga precisassem de funcionar em simultâneo, o Hospital de Braga teria os profissionais habilitados necessários para responder. A formação começou no início de Março e a equipa de cuidados intensivos “já praticamente duplicou com profissionais de outras especialidades, nomeadamente anestesistas”.


De acordo com o presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga, os directores de serviço “começaram a preparar, a treinar e a dar formação aos profissionais no sentido de os preparar para uma eventualidade que se espera que não aconteça”.

“As pessoas estão a trabalhar doze horas por dia e aos fins-de-semana para que nada falte”

Nesta entrevista à RUM, o presidente do Conselho de Administração elogiou e agradeceu publicamente a dedicação de todos os profissionais do Hospital que, independentemente das suas áreas de actuação, pelo seu envolvimento e dedicação nesta fase.

Todos os profissionais de saúde estão envolvidos de uma forma muito profunda. Naturalmente os médicos, enfermeiros, assistentes técnicos e assistentes operacionais têm sido incansáveis, mas não nos podemos esquecer dos outros que estão por trás, não só na logística mas também manutenção do Hospital, e às vezes com infortúnios como o incêndio na ala de psiquiatria”, lembrou. “Toda a equipa hospitalar tem sido incansável”, concluiu.


A entrevista completa do presidente do Conselho de Administração do Hospital de Braga ao Campus Verbal já está disponível em podcast

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Elsa Moura
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