Um terço das vagas para médicos de família ficou por preencher

Ficaram por preencher um terço das 459 vagas abertas para médicos de família. Lisboa e Vale do Tejo é a região onde mais lugares ficaram por ocupar. A notícia é avançada pela RTP.
Associações e sindicatos pedem mudanças nas políticas de contratação e dizem que o problema vai agravar-se nos próximos anos, com a saída de muitos profissionais para aposentação.
Em declarações à RTP, Diogo Urjais, da Associação Nacional de Unidades de Saúde Familiar, lamenta as consequências para as populações e avisa que é preciso mudar esta política de contratação.
Segundo os últimos dados divulgados em maio, 950 mil portugueses não tinham médico de família.
Roque da Cunha, do Sindicato independente dos médicos alerta para a reforma de muitos profissionais nos próximos tempos e refere que os ordenados para estes profissionais de saúde, maioritariamente deslocados, não compensam.
O governo assinala que os incentivos existem ainda que reconheça que há motivos de preocupação, mas promete estar atento ao problema na segunda fase do processo.
c/RTP
