UMAR Braga reflete sobre trabalho sexual, migrações e tráfico de seres humanos

O núcleo de Braga da UMAR, União de Mulheres Alternativa e Resposta, organiza uma tertúlia, na próxima sexta-feira, pelas 18h30, no âmbito da programação da terceira Semana Municipal para a Igualdade. A iniciativa é dedicada ao “Trabalho sexual, migrações, combate ao tráfico: experiências e reflexões críticas”.
A União de Mulheres Alternativa e Resposta Prevenção surgiu com o intuito de reconhecer os direitos de todas as mulheres e prestar auxílio a vítimas de violência sexual e doméstica.
Em declarações à RUM, Alícia Wiedemann, ativista da associação UMAR Braga, adianta que o encontro procura discutir o cruzamento destes assuntos a partir de experiências e estudos nas áreas.
“São temas que são vistos como algo único e dependente, quando na verdade há muito para além disso”, remata a ativista. Através de um espaço seguro, de debate e reflexão crítica, a tertúlia pretende olhar para os direitos das pessoas envolvidas.
A ativista do núcleo de Braga avalia os temas abordados na tertúlia como polémicos, adiantado que “dividi o próprio movimento no reconhecimento ou não deste trabalho sexual”.
Alícia Wiedemann alerta para os direitos destas pessoas durante a pandemia e a objetificação do corpo da mulher. “Sendo uma realidade como é que devemos lidar com isso?”, questionou.
A tertúlia “Trabalho sexual, migrações e combate ao tráfico”, organizada pela UMAR de Braga, junta ativistas da associação, investigadores como Mara Clemente e Fernando Bessa, o presidente da Solidariedade Imigrante, Timóteo Macedo, e uma representante do Movimento dxs Trabalhadorxs do Sexo. A moderação ficará a cargo da Alícia e da Maria, ativistas da UMAR Braga.
Rita da Costa Carvalho
