UMAR desafia bracarenses a “vestir” fachadas de negro

O núcleo da UMAR Braga – União de Mulheres Alternativa e Resposta – volta a desafiar as instituições e os bracarenses a dizer não à violência. O intuito é que de 23 a 30 de Novembro, a cidade dos arcebispos, e não só, seja vestida de negro em forma “de luto e em luta” contra os femicídios.

Nos últimos 15 anos mais de 500 mulheres foram assassinadas em contexto de relações de intimidade em Portugal.

Este ano, devido à situação pandémica, a UMAR não irá sair à rua em manifestação. Por esse motivo, Lia Mendes, activista da UMAR, apela a que os cidadãos instalem faixas negras numa manifestação de repúdio, luto e resistência pelos femicídios e todas as formas de violência contra as mulheres.

Em 2019, aderiram à iniciativa 33 entidades. Até ao momento 14 instituições como a reitoria da Universidade do Minho, a Associação Académica da UMinho, o Município de Braga e Vila Verde e a Livraria 100ª Página já aceitaram o desafio da UMAR. Na faixa podem ser colocadas mensagens ou os dados relactivos a este crime.

Além da acção com o slogan “de luto e em luta”, a UMAR vai levar à Escola Básica de Gualtar o projecto Art´themis. “Esta batalha faz-se em conjunto. A ideia é erradicar todas as formas de violência contra raparigas e mulheres em todos os contextos quer seja na escola, no trabalho, em público ou na intimidade”, frisa.

A 25 de Novembro, dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres, será divulgado o relatório do Observatório das Mulheres Assassinadas com os dados preliminares de 2020. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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