UMinho avalia alternativas para estudantes internacionais
A UMinho está a estudar o caso particular dos estudantes internacionais que regressaram aos seus países de origem com a interrupção letiva presencial em janeiro deste ano. A preocupação é assumida pelo reitor da instituição, em declarações à RUM, esta sexta-feira.
As instituições de ensino superior retomam a atividade presencial na segunda-feira, 19 de abril. Rui Vieira de Castro explica que muitos estudantes “regressaram aos seus países de origem”, situação que coloca à UMinho “desafios muito particulares”. Se o regresso a Portugal for impossível, a instituição terá de “encontrar formas de responder a estas condições muito próprias em que estes estudantes se encontram”.
O problema está a ser avaliado pela instituição que estima com este regresso à atividade presencial perceber o real impacto desta situação. O reitor da UMinho assume que a instituição “não pode fazer uma dupla penalização destes estudantes. Em cima dos custos associados à pandemia colocar custos outros relativos à dificuldade da frequência dos cursos e das aulas”, explica. “Naturalmente, vamos ter que olhar de uma forma particular e cuidadosa para esses estudantes procurando criar todas as condições para que o seu percurso académico se possa concluir com sucesso”, esclarece.
Só nos próximos dias é que a instituição de ensino superior minhota conseguirá identificar a percentagem de estudantes internacionais que regressaram aos seus países de origem. Reconhecendo que as possibilidades de retorno a Portugal “são variáveis de país para país”, Rui Vieira de Castro afirma que a UMinho não deve ter uma expetativa elevada. Por isso, a universidade terá de “ajustar a atividade de forma a considerar especificidades destes estudantes, designadamente na continuação da atividade letiva a distância, que vai continuar a ser um regime relevante, mas também naquilo que diz respeito à avaliação das aprendizagens”, assume.
