UMinho debate invisibilidade das mulheres artistas no período da ditadura

O Centro de Estudos Humanísticos da Universidade do Minho (CEHUM) organiza a ‘Conferência Internacional – Mulheres, Artes e Ditadura’. O evento arranca esta quinta-feira, às 9h, no auditório B1 do Campus de Gualtar, e prolonga-se até ao dia seguinte.
O programa prevê a participação de três dezenas de oradores “provenientes de geografias e culturas diferentes”, como elenca Ana Gabriela Macedo, com a coordenadora do projeto científico ‘WomanArt’, desenvolvido pelo CEHUM.
Em declarações à RUM, a professora da Escola de Letras, Artes e Ciências Humanas explica que a conferência reflete “a invisibilidade e silenciamento das escritoras, mulheres artísticas e realizadoras” durante o período da ditadura em Portugal, em meados do século XX.
O programa cultural do evento inclui no primeiro dia a exibição do áudio-documentário ‘No escuro e à escuta’, de Sofia Saldanha (17h45, auditório B1, Gualtar) e o documentário ‘Natureza morta’, de Susana Sousa Dias (18h30, auditório B1, Gualtar). No segundo dia, o público pode assistir ao filme ‘Deslembro’, da realizadora brasileira Flávia de Castro (21h30, Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva).
Entre os destaques está também o músico e musicólogo brasileiro Luca Argel, que apresenta esta quinta-feira, às 21h30, no salão medieval da Reitoria da UMinho, o concerto de guitarra e conferência cantada ‘Samba de Guerrilha’.
*Escrito por Rita da Costa Carvalho
