UMinho interessada em avançar com doutoramento conjunto com UNU-EGOV

A Universidade do Minho (UMinho) está empenhada em avançar com um doutoramento conjunto com a Unidade Operacional de Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV), sediada em Guimarães.
Durante a visita ao Minho, Tshilidzi Marwala manifestou a intenção de lançar o curso na área da governação digital, em parceria com a instituição minhota. À RUM, o reitor da academia, Rui Vieira de Castro, manifestou a intenção de avançar com o projeto.
Outro objetivo do reitor da UNU, eleito em março, é que a unidade operacional instalada em Guimarães passe a instituto. Nesse sentido, reuniu, esta quarta-feira, com deputados portugueses, na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas.
Os deputados do Partido Socialista e do Partido Social Democrata apoiam a passagem Unidade Operacional de Governação Eletrónica da Universidade das Nações Unidas (UNU-EGOV) a instituto.
Marwala defendeu a necessidade de “encontrar um caminho rápido” para o reconhecimento da UNU-EGOV enquanto instituto, realçando a importância do trabalho realizado “em favor das pessoas de todo o Mundo” e do protagonismo que a área da governação digital tem tomado no presente.
Os deputados reconheceram a capacidade de “aportar valor ao país”, apoiando a intenção de proceder à transformação da unidade operacional em instituto, à semelhança do que acontece com todos os outros organismos congéneres da Universidade das Nações Unidas, com sede em Tóquio, no Japão.
“Da nossa parte estamos comprometidos com esse objetivo, que também é nosso”, assegurou o deputado do PS, Luis Soares, recordando o consenso generalizado do Parlamento em torno do reconhecimento da importância da UNU-EGOV manifestado aquando da aprovação, em março último, do acordo suplementar que prolongou o acolhimento da instituição no país até final de 2023.
Também o deputado do PSD, André Coelho Lima, manifestou o desejo de ser alcançado um “acordo transversal” para a passagem da UNU-EGOV a instituto, considerando que a estrutura da Universidade das Nações Unidas instalada em Guimarães “deve orgulhar-nos como país, uma vez que tem contribuído para Portugal se afirmar internacionalmente como exportador de conhecimento”.
