UMinho lidera pedidos de patente com origem em Portugal em 2020

A Universidade do Minho lidera os pedidos de patente com origem em Portugal em 2020. As áreas de tecnologia médica (+32%), farmacêutica (+44%) e biotecnologia (+21%) dominaram em 2020 os pedidos com origem em Portugal junto do Instituto Europeu de Patentes (EIP na sigla inglesa), avança o Negócios.


A região Norte consolida a liderança com mais de metade (56,2%) dos pedidos de patente portugueses.

Nos cinco primeiros lugares estão quatro laboratórios de investigação e instituições académicas. Lidera a Universidade do Minho com 20 pedidos de patente junto do IEP, seguida pela A4TEC – Association for the Advancement of Tissue Engineering and Cell Based Technologies & Therapies, também pertencente à academia minhota (14), pelo INESC Porto – Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (12) e pela Universidade de Évora (7).


Os dados divulgados esta terça-feira mostram o maior investimento na vertente dos cuidados médicos, que num ano marcado pela pandemia substituíram as áreas tecnológicas que vinham impulsionando a inovação portuguesa. Esta é a principal novidade no ranking.


Depois de dois anos consecutivos de crescimento acelerado, as empresas, os institutos de investigação e as universidades portuguesas apresentaram em 2020 um total de 249 pedidos de patente junto do EIP, isto é, 8,5% abaixo do registo recorde de 272 no ano anterior.

Esta performance coloca Portugal na posição 34 na lista dos 40 principais países requerentes – ou 28.º considerando o rácio por milhão de habitantes –, que continua a ser encabeçada pelos Estados Unidos da América (25% do total), pela Alemanha (14%) e pelo Japão (12%).

“O facto de haver várias universidades e institutos de investigação entre os principais requerentes é particularmente promissor. E apesar de não podermos prever com certeza a evolução dos pedidos de patente nos próximos meses ou anos, sabemos que a investigação e a ciência são o caminho para um mundo mais saudável e sustentável e que a inovação, apoiada por um sistema de patentes forte, é o motor da recuperação”, destacou António Campinos.

A nível global, o destaque na área empresarial vai para a subida da sul-coreana Samsung à liderança, com 3.276 pedidos de patentes no espaço europeu, tomando nesta edição o lugar da chinesa Huawei (3.113). LG, Qualcomm, Ericsson, Siemens, Robert Bosch, Sony, Royal Phillips e BASF completam as dez primeiras posições.

c/Negócios

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