UMinho reforça segurança e saúde no trabalho através de formação

A Universidade do Minho está a assinalar o Dia Internacional de Segurança e Saúde no Trabalho esta terça e quinta-feira nos campi da instituição sediados nas cidades de Braga e Guimarães. Além de palestras sobre medidas de segurança passivas e ativas estão também previstas algumas formações e exercícios práticos, a título de exemplo, como manusear extintores em tina de fogo no exterior do edifício.

O primeiro dia das iniciativas teve lugar no campus de Azurém, na cidade berço. Desde meados de 2016 que a academia minhota tem investido quer na segurança quer na saúde dos seus colaboradores. De acordo com o pró-reitor para as Infraestruturas e Transição Digital, José Fernandes, este esforço por parte da UMinho tem se refletido principalmente na adequação dos edifícios, alguns com mais de 30 anos, que resultam da implementação de normas por parte da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

Recentemente, a instituição de ensino superior minhota concorreu a um programa no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), de modo a que seja possível reabilitar o CP1 do campus de Gualtar e as cantinas nos campi de Braga e Guimarães. A candidatura foi submetida há uma semana. O responsável garante ter “boas expetativas” em relação à mesma. Caso surja uma resposta positiva as verbas vão possibilitar a “transição dos edifícios para o século XXI”, uma vez que serão reabilitados para conseguirem dar respostas eficientes a todos os níveis.

Para esta quinta-feira, 28 de abril, Dia Internacional de Segurança e Saúde no Trabalho, estão previstas palestras sobre os temas: “Responsabilidades dos elementos que constituem a Organização de Emergência” com Aidos Rocha, EXACTUSENSU- Consultores Associados, Lda, e “Paradigma de desenvolvimento e necessidade de transição para o modelo de economia circular” por Ricardo Mateus, docente do departamento de Engenharia Civil da UMinho. O dia termina com o exercício prático de manuseamento de extintores em tina de fogo no exterior do edifício.

O objetivo destas ações passa, segundo o pró-reitor, por “alertar as pessoas”, nomeadamente, para questões práticas que englobam, por exemplo, os laboratórios das várias escolas da academia.

Esta terça-feira, no campus de Azurém, a RUM acompanhou a palestra proferida pela docente do departamento de Engenharia Civil, Manuela Almeida, sobre “As políticas energéticas europeias no setor dos edifícios no âmbito da mitigação das alterações climáticas e da redução da dependência energética”.

Até 2050, a Comissão Europeia pretende descarbonizar todos os setores. Ora, de acordo com a docente os edifícios acabam por ter um “maior potencial para essa descarbonização” uma vez que atingir essa meta não são necessárias medidas que utilizem “alta tecnologia”.

No caso de Portugal, o maior desafio poderá passar pela descarbonização do setor da mobilidade, apesar de perto de 3 milhões de portugueses estarem em risco de estar em pobreza energética. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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