UMinho reitera ensino à distância mas abre a porta a aulas laboratoriais e artísticas

Rui Vieira de Castro confirma que a Universidade do Minho vai manter o ensino à distância até ao final do ano lectivo. Através de um despacho publicado esta segunda-feira, o reitor garante, ainda assim, que há a possibilidade de existirem aulas presenciais, desde que sejam “identificadas como necessárias”.
Considerando a recomendação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, as universidades e politécnicos tinham até ao final de Abril para apresentar um plano para a reactivação faseada da actividade lectiva presencial.
Nesse sentido, a reitoria solicita agora a cada unidade orgânica que apresente durante este mês um plano para a realização de actividades in loco que considere pertinentes, nomeadamente de índole laboratorial, artístico ou de campo, desde que “verificadas as condições sanitárias e de higiene adequadas”.
O mesmo critério é aplicado para as avaliações. De acordo com o despacho, devem ser realizadas “preferencialmente à distância”. No entanto, nos casos em que essa situação “não for adequada”, as escolas e os institutos têm de apresentar uma proposta para a sua realização num formato presencial.
Em relação aos estudantes, que, no decorrer da pandemia, “regressaram ao seu local de
residência ou país de origem e que estiverem impedidos de participar em actividades lectivas e de realizar avaliações presenciais”, o reitor garante que têm a possibilidade de o fazer remotamente.
O despacho do reitor da academia minhota vai ao encontro de algumas das medidas que a Associação Académica da Universidade do Minho tinha solicitado à UMinho.
