UMinho tem cerca de 3 ME para investir na requalificação do edificado

“Há mais de 15 anos que não temos, em Portugal, programas que permitam às universidades concorrer a fundos que possibilitem a recuperação da sua infraestrutura física”. As palavras de Rui Vieira de Castro demonstram a preocupação que o reitor já havia vincado no seu discurso de tomada de posse, na segunda-feira, relativamente ao subfinanciamento do Ensino Superior. 

O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) abre, agora, uma oportunidade de intervir no edificado. Do pacote de 13,5 milhões de euros que a UMinho viu aprovado, cerca de “três a quatro milhões” serão para intervir nos edifícios. “A aposta vai ser colocada, sobretudo, na recuperação daquilo que temos, não na construção de novos espaços”, frisou o responsável máximo da universidade. “Na verdade, as obras de conservação, ao longo destes últimos anos, foram muito limitadas, uma vez mais pelos recursos financeiros disponíveis”, lembrou o reitor. 


Há vários espaços a precisarem de obras de reabilitação e “todos os edifícios onde se desenvolve a atividade pedagógica vão ser prioritários”. Rui Vieira de Castro destaca, ainda assim, “a recuperação de algumas infraestruturas para alojamento de docentes e investigadores, salas de aulas, anfiteatros e laboratórios pedagógicos”. O reitor deseja que “estas intervenções avancem o quanto antes”, ainda que tenham que estar concluídas até 2026.


Rui Vieira de Castro foi o convidado do Campus Verbal, esta terça-feira. A entrevista ao reitor da Universidade do Minho pode ser ouvida na íntegra aqui.

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Liliana Oliveira
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