UMinho tem de ter como objetivo estar entre as 100 melhores academias do mundo

Colocar a Universidade do Minho entre as 100 melhores academias a nível mundial do ranking de Shanghai. Este tem de ser o objetivo da instituição, de acordo com o professor da Escola de Economia e Gestão, Fernando Alexandre, responsável pelo estudo “A UMinho e a transformação da região”, que será apresentado oficialmente em março.
No entender do investigador do Núcleo de Investigação em Políticas Económicas e Empresariais (NIPE), a instituição só pode ambicionar estar entre as melhores da Europa.
“Portugal só terá capacidade de convergir verdadeiramente com a Europa se tiver universidades de primeira linha. O caminho que fizemos é muito importante, mas os próximos 50 anos têm de ser ainda mais exigentes, por isso, temos de ter universidades, não sei se nas 100 primeiras, mas o objetivo tem de ser estar nessa liga e não na dos últimos. Até porque entre a 100 e 150 a diferença pode não ser assim tão grande”, alerta o académico.
Entre as áreas em que a UMinho se tem destacado no ranking de Shanghai estão: Engenharia Civil e Tecnologia e Ciência Alimentar que ocupam o intervalo 76-100. No top 200, a academia já conseguiu colocar Direito e no top 300 Engenharia Biomédica, biotecnologia e Educação.
Tendo em conta a concorrência entre universidades, nomeadamente a nível interno, o docente chama à atenção para a necessidade de uma estratégia, pois apesar de considerar “importante olhar para todas as áreas” será premente “definir” quais as apostas para os próximos anos.
Quanto à relevância dos rankings, Fernando Alexandre frisa que “se os alunos olham para eles”, não podem ser desvalorizados.
Atualmente, a UMinho tem 65 cientistas no grupo dos 2% mais citados do mundo ao longo do último ano, segundo um estudo da Universidade de Stanford (EUA) e do grupo editorial Elsevier.
– A ENTREVISTA COMPLETA AO UMINHO I&D JÁ PODE SER OUVIDA AQUI .
