UMinho vence bolsa de 2,5ME que vai permitir criação de reatores químicos e biológicos

A Universidade do Minho pode entrar para a restrita lista de academias pioneiras na área da engenharia de reação moderna. Este é o objetivo do projeto ERA Chair REACTORS 5.0, financiado em 2,5 milhões de euros pelo Programa Horizonte Europa, e que será liderado pelo alumni da UMinho, Nuno Reis, agora a representar a Universidade de Bath e coordenado pelo investigador do CEB – Centro de Engenharia Biológica, António Vicente.
O trabalho irá avançar no início de 2024 e irá prolongar-se ao longo dos próximos cinco anos. Em declarações à RUM, o professor catedrático da Escola de Engenharia, frisa que este financiamento irá permitir estabelecer, numa primeira fase, uma equipa de base com entre 8 a 12 recursos humanos, nomeadamente, pessoal técnico, investigadores doutorados e com mestrado.
A ideia passa por desenvolver áreas da engenharia de reatores químicos e biológicos, para que possa fazer ligação com áreas que o CEB já desenvolve.
Mais do que adquirir equipamentos de ponta, a equipa irá trabalhar na criação de novas tecnologias sustentáveis de reatores e microrreatores, conectando investigadores das áreas de bioengenharia, engenharia biomédica e materiais avançados para dar respostas inovadoras a questões relacionadas com alimentação, saúde e ambiente.
António Vicente, que integra a lista de 1% de cientistas mais citados do mundo, espera que daqui a cinco anos a UMinho seja uma referência a nível internacional em engenharia de reação moderna.
Nesta convocatória, foram aprovadas 38 ERA Chairs a nível europeu, das quais oito em Portugal, nomeadamente, o MIRRI e o supercomputador Deucalion, com a UMinho a liderar uma delas.
