Unir a tecnologia às humanidades é a missão do novo laboratório da UMinho

Foi inaugurado, esta terça-feira, o laboratório de literacia no polo de Vila Nova de Famalicão da Universidade do Minho. Segundo a fundadora da agência luso-neerlandesa Humanity of Things, Marisa Monteiro Borsboom, a ambição do AHiA – Augmented Human Intelligence Axis – passa por garantir ferramentas e conhecimentos de literacia, ética, pensamento filosófico e direitos humanos na esfera online e tecnológica para qualquer cidadão.

O grupo, composto atualmente, por 12 elementos acredita que o progresso científico é positivo, porém deve ser “humanizado”. “A vida tecnológica só faz sentido se for para servir a vida”, declara a responsável. 

O AHiA tem como símbolo uma borboleta que representa, de um lado, a tecnologia e o digital, e do outro, o lado humano e planetário onde apresenta as 17 cores dos objetivos de desenvolvimento sustentável.

O diretor do laboratório e professor da Escola de Engenharia da UMinho, Cesar Analide, define o projeto como “um conjunto de ideias” que querem disseminar conhecimento nas mais diversas áreas, desde a saúde ao direito. “Através da UMinho somos capazes de servir e prestar serviços à comunidade, à indústria, chefias, autarquias, entre outros, para dar uma maior consciência sobre a aplicação da tecnologia”, explica.

A sessão contou com a apresentação de uma peça artística apelidada de “A Humanidade das Coisas”, da autoria de Marco Filipe. O artista utiliza materiais recicláveis nas suas obras. Neste caso, o papel deu forma a uma árvore, um menino e uma menina, que simbolizam a esperança na humanidade, e uma borboleta. Tudo isto sobre o “Ensaio sobre a Cegueira”, de José Saramago. 

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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