Universidades têm de dar um “salto qualitativo” na estratégia de internacionalização

O Secretário de Estado do Ensino Superior, Pedro Nuno Teixeira, deixou “trabalhos de casa” para os responsáveis das instituições de ensino superior.

Na sessão de encerramento da 2ª Conferência de Internacionalização, que teve como objetivo refletir sobre o tema da inclusão no ensino superior durante dois dias, na Universidade do Minho, o responsável frisou a necessidade de “aprofundar o processo de internacionalização”, nomeadamente, com a construção de um verdadeiro “perfil”.

“Continuamos a ensinar e a avaliar os estudantes internacionais como um grupo coeso do ponto de vista das nacionalidades, cultura e língua”, alerta. Ou seja, do ponto de vista do currículo e de ensino aprendizagem, as universidades ainda não interiorizaram esse processo como é confirmado no estudo “Estimativa para o Impacto Económico e Sociocultural dos Estudantes Internacionais em Portugal” da autoria de Ricardo Biscaia, da Faculdade de Economia da Universidade do Porto.

Para o Secretário de Estado é premente que exista um “salto qualitativo” na estratégia de internacionalização em termos de “qualidade, profundidade e enraizamento”, que deverá ser conseguido através de um processo de reflexão conjunto entre academias e outros parceiros como empresas.

Pedro Nuno Teixeira deixa a porta aberta a futuros apoios financeiros, apesar das limitações do Ministério do Ensino Superior, no âmbito da discussão do novo modelo de financiamento do setor.

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Vanessa Batista
Vanessa Batista

Jornalista na RUM

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