Urminho exige levantamento de medidas na restauração e audiência com Primeiro Ministro
A União de Restaurantes do Minho (Urminho) exige o levantamento imediato das medidas mais recentes impostas pelo governo.
Numa carta enviada ao primeiro ministro, ao Presidente da República e aos partidos com assento parlamentar, o movimento que abrange restaurantes de Braga e da região, alerta para os prejuízos avultados nos dois últimos fins-de-semana com as novas medidas.
O porta-voz, Tiago Carvalho reitera a insatisfação dos empresários com as restrições adiantando que o setor está a sofrer “graves quebras de faturação”.
“Esta medida não tem ponta por onde se lhe pegue. Ou se tem tudo a funcionar nos horários normais da restauração ou não vale a pena estar com uma medida” que só resulta em quebras de faturação, aponta.
Atualmente no concelho de Braga a restauração tem que encerrar os estabelecimentos às 22:30: Jáo aos fins-de-semana, em todos os concelhos, sem exceção, é exigido que os clientes apresentem um teste negativo à Covid-19 ou o certificado digital. O empresário considera que o setor se tornou o “inimigo” do Governo, apesar de ter cumprido com as medidas impostas desde o início da pandemia.
“À nossa abertura foram-nos exigidos alguns parâmetros para reforçar a nossa higiene e os nossos cuidados para receber clientes: desinfetar mesas, desinfetar bancos, pôr dispensadores de álcool gel, fazer um reforço em termos de escalas de limpeza dos espaços públicos e tudo mais”, lembra, acrescentando que nesta fase “não dá mais. O setor quer ter direito ao trabalho”.
Nesta nova carta reivindicativa e, mais uma vez, “descontentes” com as recentes medidas restritivas no setor, os empresários exigem o fim da obrigatoriedade de teste negativo à covid-19 para entrar num restaurante ao fim-de-semana, assim como o alargamento do horário de funcionamento. O movimento pretende ainda uma audiência com António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, além dos partidos com assento parlamentar.
*Por Bárbara Lima, no âmbito do estágio curricular
